João de Deus deixa prisão domiciliar por decisão da Justiça e volta para cadeia
O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, foi novamente preso em Anápolis, nesta quinta-feira (26). O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público (MP-GO) e decretado pela Justiça de Goiás – o próprio MP-GO confirmou a prisão. Segundo o órgão, a prisão é decorrente a 15ª denúncia contra o religioso pela prática de crimes sexuais. Os casos teriam ocorrido na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
Os crimes, segundo a promotoria, ocorreram entre 1986 e 2017. As vítimas são de vários Estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Maranhão, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso e Espírito Santo.
Segundo o MP-GO, a denúncia traz, ainda, outras 44 vítimas. Contudo, os crimes estão prescritos. Isso não impede que estas pessoas funcionem como testemunhas, a fim de reforçar o modus operandi do religioso.
A denúncia foi feita pelo promotor Luciano Miranda Meireles. Ele coordenou a força-tarefa montada pelo MP no fim de 2018 que apurou os crimes praticados por João de Deus. Vale lembrar, os casos vieram a público depois de reportagem exibida na TV Globo.
João estava em prisão domiciliar. O local para onde será destinado não foi informado.
Defesa de João de Deus
O Mais Goiás tenta falar com a defesa do médium para comentar a nova denúncia. Caso haja interesse, o espaço segue aberto.
Relembre
Até hoje, o Ministério Público já ofereceu 15 denúncias contra João de Deus por crimes sexuais. Na mais recente, proposta no dia 13 de agosto, a denúncia envolve oito mulheres. O documento aponta, ainda, um estupro de vulnerável ocorrido na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
Defesa de João de Deus
O Mais Goiás tenta falar com a defesa do médium para comentar a nova denúncia. Caso haja interesse, o espaço segue aberto.
Relembre
Até hoje, o Ministério Público já ofereceu 15 denúncias contra João de Deus por crimes sexuais. Na mais recente, proposta no dia 13 de agosto, a denúncia envolve oito mulheres. O documento aponta, ainda, um estupro de vulnerável ocorrido na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
João chegou a ser absolvido por absolvido por falsidade ideológica.