Alessandra da Costa Warren foi presa por força de mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça de Goiás. Conforme o Ministério Público de Goiás (MPGO), que foi responsável pelas investigações e pediu a prisão dela, a advogada de Luziânia teria ligação direta com o esquema.
O nome de um ex-diretor da cadeia municipal também aparece na investigação. Alessandra atuava como advogada criminalista na região do Entorno Sul.
Favorecimento
Conforme a apuração, os detentos faziam pagamentos de favores a agentes públicos por meio da advogada. Segundo testemunhas ouvidas pelo MPGO, entre elas detentos e agentes prisionais, a mulher chegou a receber dinheiro em sua própria conta bancária.
Após retirar parte do valor para si, ela repassava a agentes públicos envolvidos no esquema. O dinheiro seria usado para pagar favorecimentos dentro do sistema prisional.
Há suspeita de que alguns dos investigados facilitariam a entrada de drogas, celulares e outros objetos nas dependências do sistema prisional de Valparaíso de Goiás. Outra denúncia que vem sendo apurada e ligada ao grupo é a prática de tortura no presídio.
A advogada foi ouvida pela Polícia Civil de Valparaíso. Depois disso, foi encaminhada para o presídio feminino de Luziânia, onde fica à disposição da Justiça.
Fonte: Metrópoles