Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás já é Adotado por 15 Estados
O Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), desenvolvido pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), tornou-se uma referência nacional e já é utilizado por 15 estados brasileiros. Sergipe é a mais recente unidade federativa a adotar o sistema, tornando-se a 15ª a assinar o termo de cooperação técnica para sua implementação. Agora, apenas Pernambuco, na Região Nordeste, ainda não utiliza a plataforma.
O Sidago integra informações estratégicas de defesa agropecuária animal e vegetal, permitindo o acompanhamento em tempo real do trânsito agropecuário e facilitando a tomada de decisões assertivas pelos gestores. Atualmente, está plenamente operacional em 11 estados, incluindo Goiás, Acre, Roraima, Amazonas, Paraíba, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia e Distrito Federal. Além disso, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo e Ceará estão em fase de migração para o sistema, e São Paulo está próximo de firmar o termo de cooperação.
José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, expressou orgulho pelo desenvolvimento e contínuo aprimoramento do sistema. “Nosso corpo técnico desenvolveu um sistema robusto e completo, que chama a atenção dos órgãos de defesa agropecuária no país. O Sidago não só facilita as ações de fiscalização e segurança, mas também ajuda a embasar campanhas de sanidade vegetal, animal e de produção de alimentos seguros”, destacou.
O termo de cooperação técnica com Sergipe inclui a cessão de uso do Sidago por dois anos, permitindo que os técnicos do estado personalizem o sistema conforme suas necessidades. Carlos Howes, gerente de Tecnologia da Agrodefesa, explicou que técnicos sergipanos receberão treinamento para operar o Sidago e customizar suas funcionalidades.
Kennedy Arantes de Almeida, gestor de Tecnologia da Agrodefesa, destacou o caráter aberto e colaborativo do sistema. “Desde a sua concepção, há quase dez anos, o Sidago foi pensado para ser uma plataforma de código aberto, permitindo que outros órgãos oficiais se beneficiem e contribuam para o seu aprimoramento”, explicou.
O Sidago abrange três áreas principais de monitoramento: vegetal, animal e inspeção de produtos de origem animal. Em cada estado, as funcionalidades são ajustadas para atender às suas necessidades específicas, como a ênfase em movimentação animal ou na produção de frutas.
Além dos estados, outras instituições, como o Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público de Goiás, Tribunal Regional do Trabalho, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, também utilizam o Sidago para consultas e apoio a ações relacionadas a questões tributárias, patrimoniais e de segurança jurídica.