Com presença de Caiado e Rui Costa, novo PAC é lançado em Goiás

No dia 21 de setembro, quinta-feira passada, ocorreu o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento para o estado de Goiás, conhecido como Novo PAC, na cidade de Goiânia. Durante o evento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, discutiu as três principais obras prioritárias para o estado que serão beneficiadas por este programa: o Hospital Cora, o sistema de transporte rápido por ônibus (BRT) e a expansão da irrigação em áreas específicas. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e contou com a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que apresentou detalhes do projeto, incluindo o financiamento por meio de parcerias público-privadas e a participação dos municípios na apresentação de propostas.

De acordo com a apresentação, o programa destinará um total de R$ 62,4 bilhões para Goiás, dos quais R$ 9,7 bilhões serão exclusivamente destinados ao estado, e R$ 52,6 bilhões serão aplicados em projetos regionais.

No entanto, é importante notar que esse valor representa uma redução de R$ 36 bilhões em relação ao montante anunciado anteriormente pelo governo federal durante o lançamento nacional do PAC no Rio de Janeiro, quando foi divulgado um investimento de R$ 98 bilhões para Goiás.

O evento também contou com a presença de outras autoridades, incluindo os senadores Jorge Kajuru e Vanderlan Cardoso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, bem como deputados federais e estaduais.

O primeiro projeto da lista a ser executado pelo programa é a construção do Hospital Cora, que será a maior unidade pública voltada para o tratamento de câncer do país.

Além disso, o governo de Goiás pleiteou a implementação do sistema de transporte rápido por ônibus (BRT) para ligar Santa Maria a Luziânia, visando facilitar o deslocamento da população do Entorno de Brasília para a capital federal.

O terceiro projeto listado depende de uma alocação específica de recursos no orçamento e está relacionado à expansão da irrigação. Para sua implementação, será necessário também ampliar a infraestrutura elétrica nas regiões envolvidas.

Como contrapartida, o governador Caiado mencionou que o governo federal planeja expandir a rede de policlínicas em Goiás e construir três penitenciárias de segurança máxima no estado. Além disso, as obras rodoviárias serão discutidas posteriormente, e os três pedidos de Goiás estão incluídos no PAC.

Rui Costa enfatizou que o Novo PAC foi elaborado por meio de um diálogo com os governadores, respeitando o pacto federativo. Ele destacou que o programa engloba investimentos que se limitam ao território do estado, bem como investimentos que podem afetar estados vizinhos.

Costa também adiantou que o programa será lançado na próxima semana para os municípios e consórcios municipais ou interfederativos, com seleção de projetos nas áreas de saúde, educação, esporte, cultura e urbanismo.

Uma novidade importante é a forma de financiamento das obras. A maior parte dos recursos virá por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP), envolvendo concessões públicas para portos, aeroportos e rodovias, além de financiamento público, que será acionado quando os limites orçamentários forem alcançados. Isso permitirá que o governo ofereça financiamento tanto para os estados quanto para a iniciativa privada, garantindo a conclusão de obras de grande importância.

Outro destaque do projeto é o compromisso com a sustentabilidade e a transição ecológica e energética. Investimentos na infraestrutura energética visam destravar investimentos do setor privado, priorizando obras que tenham o potencial de impulsionar outros empreendimentos ou investimentos.

Entre os projetos previstos, estão a construção e adequação de diversas rodovias, bem como investimentos em abastecimento de água, esgotamento sanitário, educação básica, pesquisa agrícola, serviços postais, TV digital, esportes, geração de energia e infraestrutura aeroportuária e hidroviária em várias partes de Goiás.

Esses investimentos representam um esforço significativo para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado e melhorar a qualidade de vida de sua população.