Goiás e DF unem esforços contra o Aedes aegypti

O Governo de Goiás, em parceria com o Governo do Distrito Federal , iniciou nesta terça-feira (12), em Valparaíso de Goiás, uma força-tarefa com o objetivo de diminuir os níveis de infestação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Durante a abertura da ação, a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim destacou que o Entorno do DF foi escolhido para ser alvo da força-tarefa por concentrar níveis elevados de infestação do Aedes aegypti e, em consequência, grande número de casos das doenças transmitidas pelo vetor. A superintendente acentuou que, além da dengue, causa grande preocupação ao Estado as notificações de chikungunya, enfermidade que tem um período mais prolongado de tratamento e de manifestação dos sintomas.

“A chikungunya faz com que as pessoas fiquem mais tempo doentes, o que causa uma pressão nos serviços de saúde”, afirmou Flúvia. Ela também ressaltou que a pandemia de Covid-19 ainda não acabou, apesar da diminuição de casos, e que preocupa os gestores o surgimento de uma nova doença que pode causar sobrecarrega na rede de saúde.

Visitas e drones
Logo após o lançamento da força-tarefa, os agentes de saúde saíram às ruas com o propósito de fazer visitas domiciliares e conscientizar os moradores sobre a importância de eliminar todo e qualquer objeto que possa servir de criatório para o Aedes aegypti. Para otimizar a ação, foram selecionados cinco bairros da cidade  considerados mais críticos.

O coordenador de Dengue, Zika e Chikungunya da SES-GO, Murilo do Carmo, informou que a ação contou com o valoroso apoio de agentes de saúde de Novo Gama, também localizado no Entorno do DF.

Além das visitas domiciliares, a ação foi contemplada com sobrevoo de drones monitorados pelo Corpo de Bombeiros, para identificar os criatórios do mosquito em locais de difícil acesso. Os bombeiros também atuaram na logística das ações desenvolvidas pelos agentes comunitários e fizeram vistorias em órgãos públicos. Durante a ação, policiais militares deram o apoio necessário aos carros com as bombas para pulverização de inseticida para o bloqueio da transmissão de casos.

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