Pastor evangélico acusado de abusar da sobrinha de 13 anos é preso em Novo Gama

Um pastor evangélico de 59 anos está preso sob acusação de estuprar a própria sobrinha, de apenas 13 anos. O crime acontecia desde o início do ano passado em Novo Gama. Segundo a Polícia Civil, por se tratar de um líder religioso que desfrutava de boa reputação, a família relutou em acreditar na vítima e defendeu o pastor por algum tempo.

O crime só foi descoberto depois que a menina contou dos abusos para a avó. A idosa foi uma das poucas a dar crédito para vítima e foi quem denunciou o crime aos policiais. Ao longo da investigação, os policiais descobriram que os atos de abuso sexual aconteciam na casa da menina. O pastor se aproveitava dos momentos em que ela estava desacompanhada e ia até a residência, onde a forçava a manter relações sexuais.

A polícia diz que não há evidências de que o pastor tenha abusado de outras crianças ou adolescentes. “É um crime familiar. Não achamos que ele faça isso com algum membro da igreja ou outras crianças”, disse a delegada do caso, Lídia Castro, em entrevista ao Mais Goiás.

A polícia pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi autorizada pela Justiça. Nesta quinta-feira (6), os policiais civis prenderam-no em casa. Agora, o pastor encontra-se à disposição do Judiciário. Ele corre o risco de ser condenado a até 15 anos de prisão por estupro de vulnerável.

Nem toda família não acreditou na versão da vítima contra o pastor

Segundo a delegada, apesar de a avó da menina ter feito a denúncia, nem todos os familiares acreditaram na vítima. “Ele exercia um grande poder na família, até por essa questão de ele ser pastor. A família ficou dividida. Alguns apoiaram-no e não deram crédito para a menina”, detalhou Lídia.

O suspeito nega o crime. Como as autoridades não divulgaram o nome dele, o Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa para manifestação.

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