Polícia usa escavadeira em buscas por adolescente desaparecido em GO
A Polícia Civil de Goiás está fazendo escavações na zona rural de Cezarina, a 70 km da capital goiana, em busca do corpo de Wanderson Chaves, de 17 anos, que está desaparecido há 11 dias.
O rapaz foi visto pela última vez na madrugada de 25/10, em uma cidade vizinha de Cezarina, Palmeiras de Goiás, onde ele mora e trabalha. Câmeras de monitoramento flagraram o momento em que ele entra em uma caminhonete branca.
Momentos antes do sumiço
Testemunhas relatam que na noite de 24/10, Wanderson, que é conhecido pelo apelido de Magrão, foi até um bar de Palmeiras de Goiás, depois de sair do seu trabalho em um pesque-pague.
Ele teria ficado na companhia de um amigo até o momento em que o estabelecimento começou a ser fechado. Um conhecido fazendeiro do município chegou ao local, em uma caminhonete branca.
Segundo testemunhas, o fazendeiro entrou no bar exibindo um revólver. Ele teria tido um desentendimento no balcão com Wanderson, ao ponto de apontar a arma para o rosto do adolescente.
No entanto, os dois teriam voltado a se entender e ficaram conversando. O adolescente e o motorista da caminhonete também teriam conversado na porta do bar, onde teria ocorrido outro momento de desentendimento, em que o fazendeiro atirou para o alto.
Tiros na madrugadaDurante a madrugada, Magrão e um amigo, também adolescente, teriam entrado na caminhonete, dirigida pelo fazendeiro, que deu voltas em alta velocidade pela cidade. O motorista teria dado vários tiros para cima durante o percurso.
Câmeras de monitoramento flagraram os dois amigos entrando na caminhonete e o veículo andando nas ruas de Palmeiras de Goiás.
Ainda durante a madrugada, o amigo de Wanderson teria sido deixado perto de casa e o motorista e Magrão seguiram viagem na caminhonete. O outro adolescente ainda teria tentado convencer Wanderson a não continuar no carro com o homem. Madrugada afora, outros tiros foram ouvidos na cidade.
Investigação
A caminhonete branca do fazendeiro foi apreendida na última sexta-feira (29/10) e levada para perícia em Goiânia. O nome do suspeito não foi divulgado.
Eduardo Prego, promotor de Justiça do Ministério Público em Palmeiras, disse que não pode dar detalhes da investigação, mas garantiu que está acompanhando o trabalho da polícia e que ele tem sido feito da forma mais rápida possível.
Fonte: Metrópoles