Justiça nega regalias a vice-prefeita de Luziânia
A vice-prefeita de Luziânia, Ana Lúcia Silva (DEM), buscou a justiça por duas vezes nos últimos dias alegando que foi demitida do cargo de Administradora do Jardim Ingá e que não recebeu estrutura como vice para “fiscalizar o atual governo” (desde já vale ressaltar que esta função compete ao Poder Legislativo).
Na ação interposta na Comarca de Luziânia e indeferido pela Juíza Dra. Luciana Vidal Kredens, Ana Lucia pediu tutela de urgência para que a justiça obrigasse o Governo de Luziânia a conceder a ela um gabinete, acesso a coisa pública, um carro oficial e mais cargos para seus aliados.
Apesar de argumentar que está arcando com as despesas do gabinete, que já era mantido pela mesma antes de ser eleita vice-prefeita, a juíza entendeu que na condição de vice-prefeita, Ana Lúcia não tem direito às regalias requeridas.
Não satisfeita, interpôs recurso junto ao Tribunal de Justiça de Goiás e também não obteve sucesso. Em seu despacho, o desembargador Jairo Ferreira escreveu: “como é sabido, as prerrogativas do vice são substituir o titular no caso de impedimento e o suceder em caso de vaga. Portanto, conclui-se que o papel da vice-prefeita, limita-se a uma atuação acessória, não exigindo infraestrutura para o exercício de funções meramente auxiliares”.