Greve do Metrô-DF completa uma semana; passageiros enfrentam trens cheios em horários de pico
A greve dos metroviários no Distrito Federal completou uma semana nesta segunda-feira (26) e, mesmo com a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que a Companhia do Metropolitano (Metrô) mantenha 80% dos trens em circulação nos horários de maior movimento, os vagões permaneceram lotados.
No início da manhã, quando os trens começaram a rodar, por volta das 6h, o tempo de espera nas estações era de aproximadamente seis minutos, no sentido Ceilândia para o Plano Piloto. Até a semana passada, a determinação era manter 60% da frota em funcionamento.
Já, às 6h30, a espera era maior, de 12 minutos, em média, e os vagões já estavam cheios, com passageiros em pé.
Em nota, o Metrô informou que, “continuará empreendendo todos os esforços para evitar transtornos e maiores riscos à população neste momento de pandemia” e que a companhia “segue aberta ao diálogo com a categoria e aguarda a apreciação da última proposta apresentada aos metroviários”.
Horários de pico
Em razão da pandemia de Covid-19, segundo a decisão do TST, o Metrô-DF deve manter 19 dos 24 trens rodando nos seguintes horários: das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30.
A decisão é de sexta-feira (23) e, com isso, fica estabelecido o funcionamento de 80% da frota nos horários de maior movimento e de 60% no restante do dia.
Durante o fim de semana, outro esquema de funcionamento será colocado em prática. Aos sábados, durante a greve, 12 trens devem circular no horário de pico, sete durante o dia e cinco à noite. Nos domingos e feriados, apenas cinco trens circularão durante todo o expediente dos metroviários. Veja abaixo:
Dias úteis
- Das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30: 19 trens
- Das 8h45 às 16h45: nove trens
- Das 19h15 às 23h30: cinco trens.
Sábados
- Das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15: 12 trens
- Das 9h45 às 17h: sete trens
- Das 19h15 às 23h30: cinco trens
Domingos e feriados
- Das 7h às 19h: cinco trens
-
-
Greve dos metroviários e reforço nos ônibus
Desde a última segunda-feira (19), os metroviários reduziram o serviço em protesto contra o corte do auxílio-alimentação, de R$ 1,2 mil. Os servidores também reclamam de “descumprimentos judiciais, como os descontos ilegais da greve de 2019 que, até hoje, não foram devolvidos”.
-
-